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MP cria núcleo para rastreamento de criptomoedas

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) fez um anúncio importante esta semana: a criação de um novo núcleo voltado para o combate a crimes relacionados a criptomoedas. Essa iniciativa busca enfrentar um tipo de crime que vem crescendo à medida que o uso de moedas digitais se torna mais comum.

A resolução que institui o CyberGAECO foi publicada no dia 15, pelo Procurador-Geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira. Essa mudança altera uma resolução anterior e insere um novo núcleo dentro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). O objetivo principal é fortalecer a atuação na prevenção e repressão de delitos que utilizam tecnologia de blockchain e outras ferramentas digitais.

Um dos pontos destacados pelo MPRJ é que o crescimento dos crimes virtuais está intimamente ligado à evolução tecnológica. Essa relação gera um aumento no uso de criptomoedas para práticas ilícitas, o que torna mais difícil para as autoridades rastrearem transações e identificar autores.

A nova estrutura do CyberGAECO não se limita a lidar apenas com criptomoedas, mas também atua na identificação e prevenção de infrações penais em ambientes virtuais. Entre as funções do núcleo estão ações conjuntas de inteligência, investigações detalhadas e a cooperação com órgãos nacionais e internacionais. Isso significa que eles pretendem se organizar para desmantelar grupos criminosos que operam na sombra da internet.

Além disso, o CyberGAECO vai buscar se conectar com entidades públicas e privadas, tanto do Brasil quanto do exterior, para monitorar como os crimes estão evoluindo. Com essa abordagem colaborativa, as autoridades esperam se adaptar às novas ameaças que surgem no ciberespaço e, assim, traçar estratégias mais eficazes.

Essa semana, uma novidade também chamou atenção: uma auditora da Receita Federal, Sônia Accioli, revelou que a inteligência artificial usada para rastrear criptomoedas detectou R$ 11 bilhões em sonegação no Brasil. Esse valor impressionante mostra o quanto é vital a atuação de órgãos como o CyberGAECO, que se propõem a enfrentar esse tipo de crime de forma mais eficiente e integrada.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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